Presidente americano ameaça agir unilateralmente, caso a China não coopere para acabar com a ameaça nuclear de Pyongyang. Além de sanções econômicas, ações militares não estariam descartadas.
Donald Trump, afirmou no domingo (02 de abril) que os Estados Unidos estão prontos para agir sozinhos, caso a China não aumente a pressão contra o programa nuclear norte-coreano. Trump conversou com o jornal americano Financial Times dias antes de receber o presidente chinês, Xi Jinping, em encontro agendado para quinta e sexta-feira no resort Mar-a-Lago, na Flórida.
"A China tem grande influência sobre a Coreia do Norte. A China é que vai decidir se nos ajuda com a Coreia do Norte ou não. Se o fizer, será muito bom para a China, e se não o fizer, não será bom para ninguém. Se a China não resolver [a questão com a] Coreia do Norte, nós vamos."
Questionado sobre como o faria, Trump não limitou-se a afirmar que não seria como "os Estados Unidos de antes, que anunciavam onde iam atacar no Oriente Médio".
Membros da política externa do governo Trump emitiram comentários semelhantes em relação à China. Em entrevista ao show político This Week, da emissora ABC, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, concordou que a China precisa cooperar na abordagem com Pyongyang. "Eles precisam pressionar a Coreia do Norte. O único país que pode detê-la é a China. E eles sabem disso."
Atualmente a China é a única aliada declarada publicamente da ditadura Norte Coreana. A China fornecem recursos importantes para a Coreia do Norte, inclusive alimento. As relações comerciais entre China e Coreia do Norte, se baseiam principalmente no carvão importado de Pyongyang.
Desde fevereiro de 2017, houve uma interrupção temporária na importação de carvão, como uma "retaliação" dos testes de um míssil balístico feita por Kim Jong-un.
Com informações de DW, por Natan Falbo - Conservadores