Tudo começou nesta tarde de sexta-feira, 31 de março, quando o Senado do Paraguai aprovou um projeto de Emenda Constitucional, por maioria dos votos (25 votos dos 45), que permite o atual presidente, Horacio Cartes do partido Partido Colorado, um partido mais alinhado ao conservadorismo.
A sessão da votação, ocorreu a portas fechadas, e portanto a oposição (esquerda), após perder a votação, iniciou uma campanha com uma narrativa de golpe constitucional. Pois em 2012 o presidente socialista Fernando Lugo, do partido Frente Guasú (esquerda), foi impeachmado do em 2012.
Segundo a Constituição paraguaia de 1992, no seu artigo 229.
O mandato presidencial tem duração de 5 anos, não havendo possibilidade para reeleição.
"O Presidente da República e o Vice-presidente permanecerão por cinco anos improrrogáveis no exercício de suas funções, a partir de 15 de agosto, seguinte às eleições. Não poderão ser reeleitos em nenhum caso"
EM ESPANHOL
Artículo 229 - DE LA DURACIÓN DEL MANDATO
El Presidente de la República y el Vicepresidente durarán cinco años improrrogables en el ejercicio de sus funciones, a contar desde el quince de agosto siguiente a las elecciones. No podrán ser reelectos en ningún caso. El Vicepresidente sólo podrá ser electo Presidente para el período posterior, si hubiese cesado en su cargo seis meses antes de los comicios generales. Quien haya ejercido la presidencia por más de doce meses no podrá ser electo Vicepresidente de la República.
Entenda mais sobre o modus operandi na esquerda, lendo o livro A Mente Esquerdista. As Causas Psicológicas da Loucura Política
A narrativa da esquerda gira em torno de que Horacio Cartes, será o principal beneficiário da aprovação dessa emenda. Entretendo a emenda também dá chances de Fernando Lugo concorrer.
Acontece que Cartes tem uma popularidade maior do que a de Lugo, pois assumiu a presidência em 2013, no final da crise política iniciada pelo ex-presidente.
Entendam, trata-se de uma guerra semântica, e não de um Golpe de Estado, assim como ocorreu no Brasil durante o processo de impeachment de Dilma Rouseff, a esquerda, impopular tomou a iniciativa de narrar o impeachment como um Golpe de Estado.
(Análise do Terça Livre)
Com informações de, Jornal Hoy, El Pais interncional e Reuters.
Por Natan Falbo - Conservadores