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A impunidade

 

O Brasil está virando a pátria dos sem limites. Se antes a impunidade era reservada aos criminosos, agora ela esta sendo socializada, de modo que chegará o momento onde cada um terá o direito de infringir a norma que achar conveniente, sem risco algum de sanção. Punir um infrator virou coisa feia, bonito é dialogar nessa porra. Essa metodologia vem sendo implementada à força, nas mais variadas situações.

Há uma intervenção estatal evidente e contumaz na questão educacional. Ela começa já na infância. A aprovação da “Lei da Palmada”, escabrosamente rebatizada de “Lei Menino Bernardo”, evidência a que grau a coisa chegou. São o pedagogos engajados passando por cima do pátrio poder. É Xuxa achando que a sociedade deve se modelar pela mesma forma que ela usou para criar a Sasha. A violência gera violência, afirmam os especialistas que não conseguem explicar a enorme quantidade de pessoas que levaram palmadas e viraram cidadãos corretos e bem sucedidos.

Mas não só o lar foi vitimado. A escola, outrora um lugar de hierarquia, respeito e comando, também virou um antro de anarquia, onde ser professor já é considerado até profissão de risco. O Conselho Estadual de Educação do RS está analisando a hipótese de vetar punições para alunos infratores. Expulsar e suspender? Nem pensar. O aluno queimou o cabelo da professara? Paciência. O aluno ofendeu a servente? Dane-se.

A violência no Brasil é epidêmica, como comprovam os mais variados estudos. Ela é a filha pródiga da certeza de impunidade. E a impunidade é o valor supremo que vem sendo alimentado ao longo dos anos no país. Menores não podem levar palmadas, não podem ser sancionados por mau comportamento em escolas, mas podem cometer um homicídio sem se preocupar com a pena. O futuro do Brasil repousa nas mãos de uma geração que, por meio da lei, desconhecerá o que são as normas de convivência civilizadas. E sem essas normas não há nem mesmo a mágica solução do diálogo, proposta pelo pedagogos engajados.




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