Total de visualizações

Teste Teste Teste Teste


Marcadores

Marcadores

Seguidores

Mais Notícias$type=three$author=hide$comment=hide$readmore=hide

Imagens de tema por Storman. Tecnologia do Blogger.

POLÍTICA$type=sticky$count=4

Label Manager

ECONOMIA$type=carousel

Erwin Rommel, a raposa do deserto

 

Nascido em 1891, Erwin Johannes Eugen Rommel foi um Marechal-de-Campo do exército alemão na Segunda Guerra Mundial. Devido ao seu grande senso de justiça e incomum habilidade no campo de batalha, Rommel era altamente respeitado, tanto por seus aliados quanto por seus inimigos. 

Sua carreira militar se iniciou na Primeira Guerra Mundial, atuando na Romênia, França e Itália. Rommel liderava pequenos e sorrateiros grupos atrás das linhas inimigas, que flanqueavam e atacavam com maestria as retaguardas inimigas. Feitos como capturar 7000 soldados inimigos com apenas 100 homens renderam a Rommel a mais alta honraria germânica, chamada Pour le Mérite.

Em 1938, Rommel foi encarregado do comando do batalhão de proteção pessoal de Hitler, o Führerbegleitbataillon. Em uma de suas viagens, o então Coronel conheceu Goebbels, que se tornaria seu amigo e profundo admirador. Apesar de incontáveis esforços tanto de Goebbels quanto de Hitler, Rommel nunca se filiou ao Partido Nazista, frustrando inúmeros planos do Ministro de Propaganda do Reich.

Sem uma participação efetiva na Polônia, Rommel teve sua primeira grande atuação na Segunda Guerra Mundial durante a invasão à França. A 7ª divisão de Panzer, sob seu comando, ficou conhecida por “Divisão Fantasma”. Seus ataques eram tão furtivos que, por várias vezes, sua divisão ficou sem comunicação com o Alto Comando Alemão, que não sabia, ao certo, seu posicionamento.

Após terminada a invasão à França, Rommel deu início à preparação para a Operação Sealion, que visava atravessar o Canal da Mancha e invadir o Reino Unido. Todavia, como a Luftwaffe não seria capaz de garantir uma superioridade aérea sobre a RAF, a operação foi abortada e Rommel foi transferido para o Norte da África, teatro de operações que lhe rendeu seu apelido de “Raposa do Deserto”.

O Exército Italiano se provou incapaz de combater os ingleses com meios próprios, se fazendo necessária a atuação alemã na África para concretizar o sonho de Hitler de estabelecer o domínio do outrora Mare Nostrum. Todavia, após inúmeras ofensivas bem sucedidas, Rommel enfrentou, no Norte da África, um inimigo muito maior que as forças aliadas – as falhas de logística.

Mesmo com incontáveis falhas de comunicação, de interceptação de informações e de coordenação de ataques, Rommel conseguiu desequilibrar o combate a favor do Eixo, quase conseguindo uma vitória sobre as forças aliadas. Mas apesar de todo o empenho e brilhantismo da Raposa do Deserto, as forças ítalo-germânicas foram derrotadas. Sem a ênfase necessária no Supremo Comando, sem uma logística eficiente e com contingente muito menor que o do inimigo, Rommel foi mandado de volta para a Europa.

De volta ao seu continente natal, Rommel passou um breve momento nos países baixos e foi, posteriormente, designado para a França. Lá, ele efetuou uma série de melhorias na Muralha do Atlântico, que consistia em uma série de fortificações costeiras para impedir um possível desembarque aliado. Ao contrário da grande maioria dos generais nazistas, Rommel acreditava que o desembarque aliado ocorreria na Normandia – onde ele realmente ocorreu – e, por isso, fez deu àquelas praias uma atenção especial.

No dia D, Rommel havia voltado para casa, para comemorar o aniversário de sua esposa. Este tempo entre o desembarque e a volta do general garantiu aos aliados o prazo necessário para seu estabelecimento na região, tornando sua reconquista quase impossível.

Apesar de seu envolvimento inicial com a guarda pessoal do Führer, Rommel se mostrou, com o tempo, um ferrenho crítico de Hitler e do regime nazista. Todavia, ele acreditava que o assassinato do ditador implicaria em uma guerra civil e o transformaria em um mártir. Apesar de não estar envolvido diretamente na Conspiração de 20 de Julho, um atentado à bomba que visava matar Hitler, seu nome foi levantado durante o interrogatório dos conspiracionistas.

Após um breve intervalo de tempo, dois generais da SS foram à sua casa e lhe ofereceram duas opções - Ser julgado e, inevitavelmente, condenado à morte, com sua família enviada à campos de concentração ou se suicidar e garantir a integridade de seus familiares. Rommel escolheu a segunda opção, se despediu de sua família e entrou em um carro sob o comando da SS, que seria seu local de seu suicídio.

Como Rommel era um herói nacional, a história contada ao público foi que ele morreu em decorrência de ferimentos causados por um ataque aéreo. Seguindo seus desejos, A Raposa do Deserto foi enterrada com as máximas honrarias militares. 


Erwin Johannes Eugen Rommel foi um Marechal-de-Campo do exército alemão na Segunda Guerra Mundial



0 on: "Erwin Rommel, a raposa do deserto"