O Conde d'Eu falece a bordo do "Massília" no dia 29 de Agosto de 1922.
O viúvo da Redentora, Gastão de Orléans, Conde d’Eu, mesmo com saúde precária, abalado pela viuvez e pela morte dos filhos, o Príncipe Antônio e o Príncipe Imperial Dom Luís Maria empreendeu outra viagem ao Brasil, para participar do Centenário da Independência e para apresentar o seu neto Dom Pedro Henrique, o Chefe da Casa Imperial do Brasil, então com 12 anos, ao Povo Brasileiro.
Conta-se que seu médico não ousou proibir a viagem dado entusiasmo do Conde d’Eu, cuja proibição causar-lhe-ia mais mal do que bem.
A bordo do navio Massília com o neto Dom Pedro Henrique e sua mãe a Princesa Maria Pia das Duas Sicílias, o Conde d’Eu faleceu dois dias antes do desembarque em 29 de Agosto de 1922.
Seu corpo foi desembarcado no dia 31 e ficou exposto na Igreja da Santa Cruz dos Militares. Seu filho primogênito, o Príncipe-Titular de Orléans e Bragança, Dom Pedro de Alcântara e o restante da Família Imperial tomaram conhecimento a bordo do navio Curvello na altura de Salvador.
Uma multidão prestou as últimas homenagens à Gastão de Orléans e enviou mensagens de simpatia à Família Imperial, hospedada no Hotel Glória. Seu corpo foi levado para a Capela Real de Dreux em 30 de Setembro para descansar ao lado de seus familiares. Na década de 70 foi transladado, junto com os despojos da Princesa Isabel, à Petrópolis.
Imagem: última fotografia no Conde d’Eu em Petrópolis, Nietzsch, 1921.