Soldados brasileiros curvam-se diante da estátua de Nossa Senhora da Conceição, durante procissão. Vale lembrar que a religiosidade é um dos maiores incentivadores nos tempos de guerra, sendo o Brasil um país, à época, de religião oficialmente Católica Apostólica Romana. Em nosso país, à época do Império (1822-1889), a liberdade de culto era grande, tendo diversos grupos religiosos que perduram até hoje imigrado para cá nestes tempos. Vale lembrar que, pela Constituição de 1824, redigida por Dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal, o Imperador, embora adotasse como religião oficial a católica de Roma e seguisse todos os rituais, da coroação ao funeral, tinha o poder de aceitar que ordens do Vaticano, dadas pela pessoa do Papa, seriam aplicadas ou bloqueadas em nosso território, garantindo assim uma maior autonomia nacional e dando maiores poderes ao Imperador frente à Igreja.