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O Pacto Anti-Comintern

 

No dia 25 de Novembro de 1936, seria assinado o Pacto Anti-Comintern entre o Terceiro Império Alemão (mais conhecido como Alemanha Nazista, já que "Reich" designa "Império" ou "Reino", mas na Alemanha de Hitler não existia Imperador ou Rei nenhum) e o Império Japonês, marcando uma das diversas etapas da revolução diplomática alemã na década de 30 do século XX, e o início de uma série de tratados que culminariam em criar a aliança militar conhecida como Eixo (ou Eixo Roma-Berlim-Tóquio). Este pacto buscava a união de diferentes nações mundo afora (geralmente regimes autoritários) com o objetivo de impedir a entrada do comunismo em seus países, ou seja, bloquear a "Comintern", sigla de "Internacional Comunista". Esta organização internacional, fundada por Lenin, buscava a integração dos diversos partidos comunistas de todos os continentes em torno do mesmo objetivo: a queda do capitalismo e a ditadura do proletariado sendo cada vez mais difundida entre os diferentes países.

Adolf Hitler, enquanto declarado anti-comunista e nacionalista exacerbado, comandaria esforços para que o avanço do comunismo pela Europa e demais continentes fosse barrado, assinando inicialmente com o Japão o Pacto, que previa a ajuda mútua para defender os interesses comuns em caso de um ataque da URSS. Um dos empecilhos que os nazistas encontraram foi que a Alemanha era, historicamente, uma aliada chinesa, e o Japão era, também historicamente, o pior inimigo dos chineses, com conflitos recentes (para a época) entre os dois. Numa vitória diplomática, eles imporiam o conceito do nacionalismo e da proteção da pátria contra os comunistas (que preocupavam o Partido Nacionalista Chinês assim como o Império Japonês, e fariam ambas as nações assinar o Pacto Anti-Comintern.

A Alemanha Nazista, em 1939, viria a romper com este tratado, assinando um Pacto de Não-Agressão com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, mais conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop. Como poderia assinar um acordo de não agressão com a União Soviética, enquanto com os demais países do mundo fazia tratados para se proteger de um possível ataque soviético? Mas os japoneses compreenderam a política externa alemã: tratando com o Reino Unido para isolar a URSS e com estes para isolar os britânicos,

Adolf Hitler tentava ganhar tempo num possível ataque à França ou à Polônia, visando que a luta em duas frentes não ocorresse: acabaria com as democracias ocidentais antes de enfrentar as garras do urso soviético, ou vice-versa. Assim, o Pacto duraria os cinco anos pelos quais foi proposto, até que no ano de 1941 fosse renovado por mais cinco. Infelizmente para os membros deste acordo, a Alemanha Nazi não duraria mais cinco anos após 1941 para que renovassem a aliança.

IMAGEM= O Pacto Anti-Comintern, fotografado nos arquivos do Ministério das Relações Exteriores do Japão.

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