15 de Novembro de 1889 em Rio de Janeiro.
Com o intuito de derrubar o Gabinete Ministerial do Visconde de Ouro Preto algumas centenas de soldados liderados pelo Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, convencido pelos republicanos que seria preso por ordem do Visconde de Ouro Preto, ordem nunca dada pelo Gabinete, decretou ordem de prisão ao Visconde e aos seus ministros.
Enquanto isso a Família Imperial se desencontrou. A Princesa Isabel aconselhada enviou seus filhos para Petrópolis, para se unir com eles depois, o Imperador Dom Pedro II, que estava em Petrópolis, por sua vez desceu para o Rio de Janeiro de trem onde encontrou a Princesa Isabel e o Conde d‘Eu chegando às duas da tarde.
Após um encontro com o Visconde de Ouro Preto, que teve a ordem de prisão relaxada, mas seria deportado ainda naquela noite, o imperador Dom Pedro II decide convocar um novo Ministério, liderado por Silveira Martins, infelizmente um inimigo pessoal de Deodoro da Fonseca por causa de uma mulher. Com isso, enfurecido, o Marechal declara provisoriamente a República.
É declarado o Governo Provisório republicano sem participação popular ou legitimidade, sendo jurado pela Câmara Municipal uma vez que o Poder Legislativo estava em recesso.
Às onze da noite Dom Pedro II reúne o Conselho de Estado para indicar como Presidente do novo Gabinete o Conselheiro Saraiva, porém Deodoro ignorou por já ser tarde demais.
O Golpe Militar de 15 de Novembro
Imagem: Proclamação da República, Benedito Calixto, 1893, atualmente na Pinacoteca Municipal de São Paulo.