– O Monarca, sendo vitalício, pode inspirar e conduzir um projeto nacional, com obras de longo alcance e que visem às futuras gerações. O Presidente tem quatro anos (renováveis uma vez) para elaborar e executar seu projeto, cujo alcance é voltado quase exclusivamente à sua reeleição.
– O Monarca não tem interesse em interromper as obras dos antecessores, das quais participou antes mesmo de subir ao trono. O Presidente quer executar seu próprio projeto, e com freqüência interrompe o dos antecessores.
– O Monarca é o símbolo vivo da nação, personifica sua tradição histórica e lhe dá a unidade e continuidade. O Presidente tem mandato de apenas quatro anos e é eleito por uma parte da nação. Por isso não a personifica nem lhe dá unidade.
– O Monarca representa para o povo a figura de um pai e cria na nação a consciência de uma grande família, com um destino em comum a realizar. O Presidente é um mero funcionário público temporário, e ninguém constitui vínculos psicológicos duradouros com ele, pois é substituído a cada quatro anos.
– O Monarca não está vinculado a partidos nem depende de grupos econômicos; por isso é independente e pode se dedicar ao que é melhor para o país inteiro. O Presidente se elege com o apoio de partidos e depende de grupos econômicos, que influem nas suas decisões.
– O Monarca é educado desde criança para reinar com honestidade, competência e nobreza, e durante toda a sua formação já participa dos problemas e do governo do país. O Presidente não é educado para o cargo, sendo freqüentemente um aventureiro, um improvisado.
– O Monarca trata os súditos com amor, como um pai que ouve e se interessa pelos problemas dos filhos. O Presidente trata o povo de modo impessoal, com se fossem estranhos.
– Trecho da cartilha "Direita? Esquerda? Siga o melhor caminho: Monarquia" da Pró Monarquia - Casa Imperial do Brasil