1. INTRODUÇÃO
O que são problemas sociais? Os problemas sociais são as consequências das ações dos
homens, por exemplo: a pobreza, as guerras, a fome, etc.
A seguir, vou apresentar, com uma abordagem filosófica e não científica, as supostas causas
e futuras consequências.
O conhecimento é a melhor arma contra a evolução desastrosa de nossa sociedade
contemporânea. Sabemos que com o passar dos séculos, o homem tentou se adaptar da
melhor maneira possível com a sociedade no qual vivia, também sabemos que com esta série
de tentativas adaptativas do homem com a sociedade, um grande número de consequências
foi surgindo: a pobreza, as guerras, a desigualdade social, corrupção e a grande violência
urbana. A melhor maneira de combater estes males sociais – se possível - é aceitar a nossa
ignorância e perceber que a nossa sociedade está doente com um vírus chamado homem.
2. A IMPORTÂNCIA DAS QUESTÕES SOCIAIS
O homem é um ser extremamente crítico. Sabe criticar a maneira das pessoas se
vestirem, o preço do carro de um vizinho, a maneira que o cabelo de outra pessoa está
desarrumado, mas não o vejo criticar a sociedade no qual vivem, muito menos os problemas
que estão cada dia nos levando a uma extinção social.
Conhecer os problemas sociais é o primeiro passo para a mudança. Devemos sentar e
analisar os problemas, o que gerou e o que a suposta maneira de melhorar pode causar.
Desejamos viver em uma utopia, mas sabemos que existe uma separação entre o homem e a
perfeição, no qual é chamada de ego. Este é o grande responsável pelo mal social, é ele que
cria as situações, sem ao menos possuir a consciência do futuro de suas escolhas.
A analise científica precisa utilizar as ferramentas psicológicas e filosóficas para analisar as causas
sociais, pois é a mente em conjunto com os sentimentos, que desde os anos remotos de nossa
civilização está se responsabilizando pelas grandes conquistas e as enormes catástrofes.
A verdadeira importância das questões não está no existir, mas na capacidade de
analisar o existente para que algo seja mudado. A transformação provém do conhecido,
devemos analisar ponto a ponto das questões que afetam nossa sociedade. Com o
conhecimento, adquirimos inteligência e com a inteligência adquirimos a capacidade de analisar tudo que está em nossa volta.
2.1 A INVOLUÇÃO.
Para que servem os remédios? Sabemos que os remédios são necessários para muitas coisas,
mas a grande promessa é uma só: a cura. A nossa sociedade está doente, completamente
doente. As pessoas são o sistema imunológico, a sociedade é o corpo e as ações são as
doenças. Sabemos que a sociedade está em desgraça quando somos completamente afetados,
diretamente ou indiretamente. O corpo age quando a dor avisa que algo está errado, o
homem age quando está em constante perigo, pelo menos esta é a ideia.
A evolução não está longe de ser uma doença, tampouco perto para ser chamado de
uma cura, está entre os dois caminhos: a mutação do sistema. Chegamos na era da involução,
o homem está completamente desgraçado em todos os sentidos, logo a sociedade está um
completo caos. Só existe um caminho no qual a nossa sociedade moderna está percorrendo: a
autodestruição.
2.2 A PSEUDO-MUDANÇA
Uma das grandes preocupações de um cientista social é o caminho em que a sociedade
está caminhando. Através dos anos, novos problemas aparecem, e, por conseguinte tais
problemas abrem novos caminhos e novas dificuldades para o homem. Muitas instituições
são criadas em prol do homem, mas poucas querem a real mudança, ou melhor dizendo, não
conseguem mudar, pois não sabem como exterminar suas próprias ambições.
A história explica a ‘’evolução’’ da sociedade através das ações do homem como algo
bom, eu vejo algo totalmente horrível. Não é uma surpresa a sociedade estar nesta desgraça
total, pois as pessoas aceitam a palavra ‘’mudança’’ como algo natural e não forçado.
Vejamos, na era das dinastias era comum a separação dos povos, logo cada povo possuía um
líder. Como um líder lidera? Com ideias. Quem segue essas ideias? O povo. Cada povo está
acostumado viver em seu ambiente, que na visão das pessoas nunca é perfeito. Como que o
nosso ambiente poderá se transformar em um lugar perfeito? Satisfazendo nossas
necessidades. Aí está a origem de toda a nossa desgraça. O homem é um ser totalmente
egoísta e cheio de sí, logo as guerras são travadas. Com as guerras, tudo que há de mal em nós se exterioriza na terra, criando novas desgraças: a destruição, a fome e a miséria.
Após a guerra, as pessoas que sobreviveram ao caos, devem se adaptar ao ambiente da melhor forma
sozinho, e do zero. Sim, assim começa a se exteriorizar a nossa miséria interna, é por isso
que estamos com tantos problemas hoje em dia. Não foi só na era das dinastias.
Ao longo dos anos, guerras e mais guerras foram travadas, e todas elas por ignorância, total ignorância.
É possível ocorrer uma mudança benéfica na sociedade? Sim e não. Sim, se o homem
se conscientizar de sua total ignorância, de seu total egoísmo, e aceitar que nunca poderá ser
como deseja ser, nem que terá tudo que desejar ter. E agora a mais provável das hipóteses,
não, é improvável a sociedade se transformar para melhor, pois sempre haverá forças
secundárias para impedir isto. Forças secundárias em todos os sentidos das palavras, coisas
materialistas e espirituais.
A sociedade é desenvolvida pela massa, se há massa, há uma energia que os move. Se há uma energia que move as massas, o homem nunca mudará, pois não é um ser independente e livre. O homem sempre será escravo de seus desejos, esta é a crua realidade.
2.3 AS QUESTÕES PESSOAIS.
O homem e a mente humana podem ser considerados coisas distintas, mas um depende
do outro para se sustentar. Em nossa mente existe uma grande sociedade, a sociedade
interna, onde o caos predomina. A grande sociedade dos desejos e das ações secretas.
Vivemos nossa vida na sociedade externa como se nossas ações fossem nada mais do que
uma ação consciente. Pecamos cruelmente nesta afirmação, pois somos escravos de nossa
sociedade interna. Se internamente existe uma grande divisão, externamente este paralelo
será traçado.
As questões sociais são reflexos de nossa sociedade interna. A massa é o reflexo de
nossos desejos. A desgraça social é o reflexo de nossa ignorância. O homem deve ser
consciente de sua própria ignorância, de sua falha interna e de suas ações inconscientes.
Não devemos aceitar a expressão ‘’inconsciente’’ como ações sem vida. Para ocorrer
ação, precisamos de energia, para usar energia é necessário possuir vida. Nossas ações
inconscientes possuem muito mais vida do que pensamos ter, mas sua função não é nada
positiva, pois suas ações nos trouxeram para esta sociedade doente onde vivemos.
CONCLUSSÕES FINAIS.
Este breve trabalho representa a ideia de que a sociedade sempre será escrava de seus
próprios desejos, de sua própria ignorância e de sua própria divisão. Sem utilizar os métodos
científicos, decidi utilizar os meios filosóficos para expressar minha visão da interação
humana com a sociedade, não considerando que exista uma divisão da mesma.
O homem através de sua própria ignorância sempre acreditou que para seguir uma vida melhor, era
necessário satisfazer suas necessidades, ignorando totalmente as pessoas em sua volta.
A sociedade é o lugar no qual o homem precisa satisfazer suas necessidades, mesmo que isso
custe a sua própria extinção.
Por: Roni Emerson
BIBLIOGRAFIA
V.M Samael, Aun Weor; all books, -----
V.M Rabolú; all books, ----
V.M Thot-Moisés; all works; ----