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2# A Ordem Teutônica nas Cruzadas do Norte

 

AUGE, GUERRA CONTRA POLONESES E LITUANOS, DECLÍNIO E FIM DA CAUSA BÉLICA.

Em 1236,os Irmãos Livonianos da Espada foram massacrados pelos lituanos na Batalha de Saule, coincidindo com uma série de revoltas na Estônia, foram absorvidos pela Ordem Teutônica, dando a oportunidade aos Cavaleiros Teutônicos de exercitar o controle político sobre uma grande extensão territorial na região do litoral báltico sul. Os Cavaleiros Teutônicos não conseguiram subjugar os pagãos da Lituânia, que oficialmente foram convertidos á Igreja de Roma em 1386 com o casamento do Grão-Duque Jogaila da Lituânia com a rainha de onze anos de idade, Jadwiga da Polônia.

A Ordem Teutônica tentou conquistar a Rússia Ortodoxa (particularmente as Repúblicas de Pskov e Novgorod). Um empreendimento patrocinado pelo Papa Gregório IX. As tentatvas de incursões nas repúblicas eslavas russas pode também ser considerado como parte das Cruzadas do Norte. Um dos maiores incentivos para a conquista da Rússia foi a Batalha do Gelo (ou Batalha do Lago Peipus, da qual falarei nos próximos posts), em 1242.

O restante do século XIII foi bastante conturbado e marcado por conflitos envolvendo a Ordem e os beligerantes católicos nas cruzadas nortenhas.

Em 1308, a Ordem Teutônica se apossou de Danzig, importante cidade portuária.Segundo fontes históricas, muitos dos habitantes da cidade, poloneses e alemães, foram massacrados. Em setembro de 1309, o marquês de Brandemburgo, Valdemar vendeu seu direito ao território para a Ordem Teutônica, no valor de 10.000 marcos no Tratado de Soldin. Isso marcou o começo de uma série de conflitos entre a Polónia e os Cavaleiros Teutônicos quando a Ordem continuou incorporando territórios em seus domínios. Houveram tempo com incursões menos numerosas e sem sucesso na primeira metade do século XIV contra os lituanos em 1316.

Os Cavaleiros Teutônicos alcançaram seu auge subjugando os outros pagãos do litoral báltico: Por volta de 1329, os Cavaleiros Teutônicos controlavam, por domínio papal, toda a região do Báltico, desde o golfo da Finlândia até a Pomerânia, na Polônia. A posse de Danzig pela Ordem Teutônica foi disputada pelos Reis da Polônia Ladislau I e Casimiro, o Grande, provocando uma série de guerras sangrentas pela Pomerélia, região ao entrono de Danzig.

Finalmente, em 1343, foi assinada a paz, o Tratado de Kalisz, onde a Ordem Teutônica concordou que a Polônia poderia governar a Pomerélia como um feudo e, portanto, os reis Poloneses mantiveram o direito ao título de Duque da Pomerânia.

Em 1410, com a morte de Roberto I, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, eclodiu a Guerra Polaca–Lituana–Teutônica, uma guerra entre os Cavaleiros Teutônicos e a União Polaco-Lituana suportados pelas forças auxiliares, russos e tártaros. Polônia e Lituânia derrotaram os cruzados na Batalha de Grunwald (também conhecida como a épica e dramática Batalha de Tannenberg, falarei depois em outros posts) que destruiu o poderio militar teutônico. A divisão da Ordem responsável pela defesa da Pomerânia, chefiada na época por Heinrich von Plauen, agiu rapidamente para reforçar a defesa do Castelo de Marienburg, na Prússia. Heinrich von Plauen foi eleito Vice-mestre e levou os Cavaleiros Teutônicos para defender Marienburg em 1410. Finalmente, von Plauen foi promovido a Grão-mestre e, em 1411, concluiu o primeiro Tratado de Espinho, com o Rei Vladislau II da Polônia.

Em março de 1440, a Liga das cidades hanseáticas de Danzig, Elbląg e Toruń e outras cidades prussianas fundaram a Confederação Prussiana, livre do domínio da Ordem Teutônica. Devido as grandes perdas e custos após a guerra contra a Polônia e a Lituânia, a Ordem Teutônica foi aumentou mais os já altos impostos. Por outro lado, as cidades não podiam se representar na Ordem Teutônica. Em fevereiro de 1454, a Confederação prussiana interessou ao Rei Casimiro IV da Polônia sobre um possível apoio a uma rebelião para incorporar a então Prússia na Polónia. O Rei Casimiro IV e as cidades concordaram teve início a Guerra dos Treze Anos. A segunda paz de Thornem, em outubro de 1466, acabou com a guerra e, supostamente, com da Ordem Teutônica transferiu os seus direitos, sobre a metade leste de seu território para a Coroa Polonesa, que se tornou a província da Prússia Real e a parte restante das terras da ordem tornou-se um feudo da Polônia.

Em 1525, o último Grão-Mestre teutônico, Alberto de Brandenburgo. se converte ao luteranismo e dá fim ao Estado da Ordem Teutônica no Báltico e a suas funções bélicas, porém, o legado teutônico prosperou na Prússia, a herdeira de suas terras, onde os reis e nobres faziam parte da Ordem que agora só tinha função cerimonial e representativa.

A Ordem foi oficialmente extinta no báltico em 1809, quando Napoleão Bonaparte determinou a seu fim, a Ordem perdeu as suas últimas propriedades seculares, mas logrou sobreviver até o presente. No decreto papal emitido por Pio XI, a 21 de Novembro de 1929, transformava os cavaleiros teutônicos numa ordem clerical composta por sacerdotes, padres e freiras. Atualmente, tem a sua sede em Viena, Áustria, e trabalha primordialmente com objetivos assistenciais. A cruz teutônica está na origem da célebre "Cruz de Ferro", condecoração ainda em uso pelas forças armadas alemãs.




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