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Infiltração da ignorância

 


Atualmente, em qualquer área da mídia que observarmos, haverá dois ou três
profissionais que exerçam suas funções mediante o mérito que o fez chegar até ali,
levando conteúdos de qualidade que acrescentem à informação do cidadão.
Infelizmente, são exceções. Uma grande maioria – quase geral –, visam apenas a
valorização de seu conteúdo pobre, inócuo, tendencioso politicamente ou
ideologicamente, e muitas vezes mentiroso. Estabeleceu-se uma cultura jornalística,
onde comentários nulos e ínfimos de conhecimento, tomam espaço muitas vezes mais
do que notícias que realmente mereçam destaque.
 Há uns dias, o colunista Rafael Martini, publicou no jornal Diário Catarinense, um
comentário – permita-me chamar assim – à respeito do conservadorismo entre os
adolescentes catarinenses. Com apenas nove e míseras linhas, categorizou a maior parte
dos jovens de mentirosos, e racistas. Segue o texto:


Qualquer indivíduo que possua uma capacidade cognitiva mínima, conclui que este
comentário não faz o menor sentido. Além de não justificar sua opinião, há uma
confusa ignorância em discernir, atitudes e leis imorais, de uma normalidade biológica.
Quem esse cara pensa que os conservadores são? Ku Klux Klan? Baseou-se na
Wikipédia para escrever isto?

 Na Austrália, o aborto é legal desde 1970, causando uma média de 100 mil casos
anuais. Em 1985, foram registrados 66.000 abortos. Em dois anos, o número aumentou
para 71.000. Em 1991, 83.000. Quatro anos depois, 1995, 92.000. Em 2002, 88.000. E
finalizando, o Ministério da Saúde da Austrália registrou cerca de 100.000 abortos
(Medical Journal of Austrália), gerando um problema demográfico. Ou seja, não só na
Austrália, mas em vários outros países onde o aborto é legal, por exemplo, na Espanha,
os casos só tendem a aumentar. Causando assim, um covarde genocídio em massa
contra a vida de futuras crianças, que tiveram suas vidas interrompidas graças a
incompetência de sua “família”. Percebendo isso, o governo investiu cerca de 51
milhões de dólares australianos (cerca de 90 milhões de reais), em um plano deaconselhamento à gestantes, para tentar minimizar os números de aborto. Para isso,
foram contratadas entidades ligadas a igreja católica. Se fosse destacado aqui, todos
os países onde as propostas abortivas foram sancionadas, detalhando friamente os
malefícios (anulando os “benefícios”) que trouxe em consequência da liberação, daria
para escrever um livro apenas sobre isso.
 Concluindo brevemente. O abortismo é discutido devido a sua prática, e não o
contrário. A liberdade sobre cada indivíduo, o faz concluir de que ele possui o “direito”
de executá-la, sendo assim, ignorando a moral. Transformando sua liberdade, em uma
liberdade genérica.

 O conservador (que segundo o Sr. Rafael Martini, é um agente homofóbico,
retrógrado e racista), segue a moral e os valores judaico-cristão, que é predominante
no ocidente. Porém, não necessariamente os adeptos do conservadorismo são apenas
os religiosos, mas qualquer classe política e/ou ideológica que não negue a
importância moral e que a siga. Assim sendo, o conservador defende a moral de
ameaças que possam destruí-la. Por exemplo: legalização das drogas e do aborto,
ideologia de gênero, etc.).

 Homossexuais merecem total respeito. O “conservador” que se diz contra gays,
merece desprezo social. Portanto, saibamos discernir homofobia, de questionamento,
pois nos dias de hoje, questionar algumas práticas homossexuais, virou parte desse
“pacote homofóbico”.

 Seguindo a lógica de que o conservadorismo segue as morais cristãs,
automaticamente, sabemos que o homossexualismo é condenável por Deus, porém,
ninguém tem o direito, por mais religioso que seja, em condenar o homossexual pela
sua escolha. É pecado? É. Merece respeito? Sim. Assim como ateísmo, e paganismo.
 A igreja, tem o direito moral e judicial de não casar dois homens, ou duas mulheres.
Assim como, se um casal de evangélicos entrasse em um estabelecimento, cujo o
proprietário fosse um homossexual, ele tem o direito de não querer vender produtos à
eles, simples. No recrutamento militar, por exemplo, é necessário incluir-se em
algumas normas para ser recrutado. Se você não se inclui em uma, o exército não tem
obrigação alguma de lhe selecionar. Portanto, na igreja, a questão moral e cultural é
predominante.

 O que antes a aceitação da maconha era considerada um tabu, hoje tomou
perspectivas adversas. A aceitação do questionamento oposto, virou um tabu. Assim
como o aborto, a prática leva ao questionamento, e não o contrário. Mesmo sendo
evidente os danos cerebrais que a maconha pode proporcionar ao usuário, alguns
libertários insistem em dizer que ela faz bem.

 A maioria dos adolescentes que usam a droga usam como argumento a famosa frase:
“Maconha não mata”, e usam essa desculpa, para encher suas cabeças de fumaça,
enquanto se tornam cada vez mais imbecis, e dependentes do efeito da droga.

Particularmente, não conheço um usuário, que formule um parágrafo sobre qualquer
assunto, em menos de dez minutos, sem que cometa setenta erros.
 Um estudo feito pela neuropsicóloga Maria Alice Fontes, feito no Laboratório de
Neurociências Clínicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uniu usuários
entre 18-55 anos, de acordo com o tempo de uso da droga. A conclusão, foi
constatado o prejuízo das chamadas “funções executivas”, que nos possibilitam
receber e organizar informações do cotidiano, executar certas contas de matemática,
dentre outras. O uso moderado leve também prejudica, afetando o a capacidade
cerebral do indivíduo durante duas semanas (14 dias).

 Dizer que “A maconha não mata”, não anula as consequências neurológicas que
levam o usuário à uma vida sem essência, e sem planejamento. Levando-o a uma
mentalidade vazia, o incapacitando-o de alcançar certas metas em sua vida.
 A seguir, estarei deixando trechos de uma matéria publicada pela Veja, sobre a
declaração recente da Holanda, um dos países mais liberais do mundo, sobre ter
legalizado a maconha e a prostituição.

“O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas.
Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante,
que em geral acaba por oferecer outras drogas. Deu certo em parte. Apenas três em cada 1.000
holandeses fazem uso de drogas pesadas, menos da metade da média da Inglaterra, da Itália e
da Dinamarca. O problema é que Amsterdã, com seus coffee shops, atrai “turistas da droga”
dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas
do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre
os mais baixos da Europa. “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois
elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe
dessas atividades”, disse a VEJA o criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de
Amsterdã.”

“A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar
marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as
autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do
crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à
prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais
para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro. Em Copenhague, na
Dinamarca, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma
comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e
tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico.

O que disse e mostrei aqui, foi o mínimo do mínimo que há por trás da cortina de
fumaça ignorante e liberal. A questão conservadora, é que não somos avessos à
mudanças, e sim, que temos conhecimentos de que algumas delas, trará um caos
moral, político, ideológico, social e cultural.


Por: Daniel Steiner





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