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A trágica vida de Karl Marx

 

Karl Marx dedicou a escrever ''O Capital'', a biografia de Marx disseca a vida pessoal do ''pensador'', viu 4 de seus 7 filhos morrerem ainda bebês, duas filhas cometeram suicídio, e dependeu de sua mulher financeiramente durante 16 anos, ainda assim, ele a traiu sexualmente.

Desempregado, Marx trabalhou fixo apenas uma vez, estudou economia, mas era irresponsável com as finanças pessoais.

O biógrafo e filósofo grego Plutarco (46-120) dizia que ''a chave para entender um grande homem não está nas conquistas em campos de batalhas ou triunfos públicos, mas em suas vidas pessoais.'' Ao dissecar Karl Marx por sua vida ordinária (1818-1883), o revolucionário que criou o livro ''Amor & Capital'' (Zahar). A americana Mary Gabriel escreveu quase 1000 páginas, tira Jenny Von Westphalen da sombra de Marx e humaniza ''o mito''. A mulher de Marx segurou as piores barras, para que ele pudesse escrever sua obra, no qual queria um mundo igualitário, sem divisão de propriedades e classes. Jenny é descrita como uma mulher inteligente, alta, distinta e bonita. Filha da aristocracia, apenas 4 anos mais velha do marido. Marx não tinha atributos físicos atraentes, mas o que chamava a atenção era sua capacidade ''intelectual''. Nesse amor com a vida pessoal trágica, ela aceitou a morte de 4 dos 7 filhos, devido a vida miserável e insalubre que levavam. Ela faleceu antes de que duas de 3 filhos sobreviventes cometessem suicídio.

Os documentos dessa família trágica foram encontrados em uma pesquisa milimétrica, no qual inclui documentos e cartas inéditas. Uma das partes mais triste do livro, conta a história de sua filha prematura chamada Franzisca, morreu logo após o primeiro aniversário, de bronquite. Sem dinheiro para comprar um caixão, Jenny guardou o corpo da menina gelado no quarto dos fundos e juntou as camas do casal e das 3 outras filhas no outro quarto, para que chorassem juntos até que encontrassem alguém que pudesse emprestar a ninharia necessária para terminar com aquela situação.

A primeira edição do livro ''Manifesto Comunista'' foi ignorado no lançamento. Marx teve apenas um trabalho fixo, trabalhou como correspondente do jornal ''New York'', não resultavam em dinheiro suficiente para manter ele e sua família, embora que estudasse economia, era irresponsável com suas finanças pessoais. Em 1852, em quando morava em Londres com a família, sem ter mais para onde ir, Marx tentou penhorar alguns talheres de prata com o brasão da família de sua mulher Jenny quando o dono da loja, desconfiava daquela criatura mal vestida e cabelos desgrenhados, chamou a polícia. Ao escrever uma carta para o seu amigo Friederich Engels, ele desabafou: ''A única luz no horizonte é a doença de um tio reacionário de Jenny. Se o patife morre, eu saio desse aperto.'' O patife não morreu.

Marx e a sua família tinha como maior valor suas ideias, que no entanto, rendiam pouco dinheiro. Ele sempre era despejado das casas que alugava, acumulava empréstimos, pagava um com o outro, passava mais tempo ocupado em juntar migalhas do que tentar derrubar tronos, como sempre sonhou.
Jenny mesmo com as dificuldades da família, suportava tudo, inabalável admiração pelo seu marido e só pedia uma contrapartida: fidelidade de Marx, e ele falhou. De um relacionamento sexual com a empregada, misto de babá, governanta e amiga de Jenny, a traição resultou um filho, seu nome era Freddy. Desesperado Marx, pediu para Engels, rico e solteiro, que assumisse a criança e pensou em dar como encerrado ao assunto. Sua biografia foo manchada, e causou amargura em sua esposa Jenny, que adoeceu gravemente.

Mesmo após a traição, a aliança entre eles se mostrou sólida. Mantinha-se firme a família Marx mesmo com desastres, a certeza: a de que o patriarca estava escrevendo um livro ''O Capital'' que abalaria o mundo. e tudo iria melhorar com a sua família depois do lançamento do livro. Na origem de sua obra no qual descreve, o funcionamento e a derrubada definitiva do sistema capitalista, tudo era sacrificado de bom grado. Ao ser lançando depois de 16 anos escrevendo, o livro foi praticamente ignorado pela ''imprensa burguesa'',  como Marx a definia. Não provocou nem marola, foi considerado difícil de entender.

Marx, morreu aos 64 anos, parecia um velho senil, segundo a autora. Morreu intelectualmente debilitado, com um abscesso no pulmão. 11 pessoas compareceram ao seu enterro, no dia 17 de Março de 1883, o enterro aconteceu no cemitério londrino Highgate, foi enterrado ao lado de sua esposa Jenny, que morrera alguns anos antes, de câncer. Coube a Engels o elogio fúnebre. Engels disse do seu lugar na história mundial e garantiu que, embora Marx tivesse morrido, as ideias não morreriam com ele.

Por: Everthon Garcia


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